Coisas Que Não sabes

A escuridão da estrada essa noite me lembrou os teus olhos

então sorri sozinha, envolvida por uma solidão tão minha

quanto as horas que ainda viriam...

Sentindo emoções que nunca irei te dizer, mentalizei um poeminha inocente, com rimas delicadas para em casa te escrever...

Da prece poema que fiz ao volante nada lembrei-me depois, apenas dos deliciosos instantes que só pertencem a nós dois.

Esperando que me leias, quero que saibas que esse amor ainda corre em minhas veias tão inevitável como o meu próprio pulsar...

E ali, no silêncio daquele momento, pedi humildemente ao vento,

que assoprasse em suas narinas uma gota do meu perfume, (que isso te causasse algum ciúme e que te lembrasses do meu sabor)...

Quem sabe assim, como numa manhã de verão (entediado com tanto inverno) despertasses novamente para o meu amor...

AURORA ZANLUCHI
Enviado por AURORA ZANLUCHI em 13/01/2013
Reeditado em 26/01/2014
Código do texto: T4082629
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