Aprendendo na dor
Não permita que o fato de ter "perdido" alguém o faça se perder de si mesmo. Essa é uma das piores perdas que alguém pode sofrer. Afinal, nunca se sabe onde nos reencontraremos, se nos reencontraremos; se a vida voltará a ser como era antes. Uma ferida na alma dificilmente cicatriza. E, quando cicatriza, nos fechamos de tal modo que não nos permitimos chegar ao ponto de deixar que outra pessoa faça o mesmo conosco. E com esse medo de sofrer, deixamos de amar; ou então, não conseguimos mais acreditar no tal do "eu te amo". Quando o ruim não é nem tanto a saudade do que alguém significou para nós. E sim tudo que aquela história nos permitiu ser antes de acabar. Quem ama, muda. Deixa de lado velhos hábitos, alguns sonhos, muitos planos. Mas nunca, em momento algum, exclui a pessoa amada do que deseja para si. Porque quem ama, mas de verdade, não quer planejar sozinho, não quer crescer sozinho, não quer amar sozinho. Quer sim, fazer tudo isso, e muito mais, a dois. Sendo feliz. Como se nada mais importasse senão o brilho de satisfação ao se olhar no espelho e poder afirmar com toda a convicção do mundo: eu amo; eu sou amado; essa história não é minha. É nossa!