ACEITA O FIM - DESPEDIDA

Afinal percebi que não era pena e sim, ternura o que sentia por ela. Também resta evidente que seu corpo me impulsiona desejos antes nunca percebidos em face da compulsão (aquela, que tanto apreciastes) que limitava minha permanência e contatos com ela. A entrega dela foi total e a fragilidade, conforme já fiz entender, decorreu da descoberta de que era traída sistematicamente.

Espero que sejas compreensiva e resignada. Fui leal contigo. Ao meu modo, claro, expondo meu defeito congênito que consiste na insaciedade. Era fácil que deduzisses.

Finalmente, lembro-te o adágio: O MUNDO GIRA ...

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 11/01/2013
Reeditado em 13/08/2016
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