As ..Afinidades dois poemas e breve relato história
Dançarino e o pensador ...
entre silêncios ouve –se as flautas
e harpas em harmoniosa sinfonia
descalço
entre a noite e o dia
canta e dança o dançarino
“há certas almas sempre novas, intensas”
sussurra a flauta ao menino
a dança que ao seu espírito se achega
é paraíso reencontrado
nos braços que se agitam
como asas
bailarino
recria o chão
Arco Iris
estrada de mel
unindo terra e céu
cheiro de maresia permeia
a espera do viajante
por aqui
por aqui
ouça o canto das Nereidas
ouve o mar mensageiro
e
eis que é visto o navegante!
as cristas mais longas
ondas de quimera
alcançam o guerreiro
que não resiste à dança e canto
e proclama ao raiar do dia
tomado
pelo fogo ardente
poções anímicas se aproximam
estas que da vida jamais se ressentem
bendita seja alma minha
abre – te
abriga ensinamento
espanto, esperança...
coragem de espantar o medo
e entregar-me à vida
berço de alegria
o espírito de menino
do pensador
retorna a dança primordial
paraíso reencontrado
homem unificado!
punhado de amor banhou o pensador
* Virgínia vic vicamf ***2005 publicado na Coluna Considerações
Portal VMD
Lemniscata
amizades estelares...
Coincidências...
Tardiamente conheci o importante trabalho do Artista RONO FIGUEIREDO. O conhecimento deu-se através da sua
belíssima obra "Paraguaçu " em virtude de ter sido utilizada pela amiga em comum Mich'ele Sato, ternamente, tê-la utilizado para ilustrar meu poema "Eterna jovialidade" e publicado na página ÀGUA, do Grupo Pesquisador Educação Ambiental UFMT, http://www.ufmt.br/gpea/web_agua.htm .
página do Artista Rono Figueiredo http://www.ronofigueiredo.blogspot.com/
Na data de hoje recebi um E mail da Comunidade ALDEIA AFROTUPY, intitulado “Rono Figueiredo - in memory” * As Faces de Maria *.
Interessante coincidência, o poema "Eterna jovialidade", concebi após um encontro mágico com um novo amigo artista plástico Mai Bavoso, quando apreciava um trabalho seu realizado no Xingu.
Como eu também estivera com povos indígenas, muito interessava-me seu empenho em divulgar e retratar estas culturas de cruciais riquezas. Naquela tarde houve um rasgo no Espaço/tempo...Instantes de plena atenção, característicos e essenciais aos momentos criativos. Epifânia...!
A partir do meu Poema, supracitado, o amigo Mai passou a chamar-me “mulher peixe voador”...
São amigos desta natureza que me preenchem de gratidão e fé em nossas capacidades, memórias ancestrais, não gosto de definir demasiadamente para não as reduzir.
Misteriosa e bela é a existência, repletos de espanto os dias.
Pois bem amigo "estelar" Rono Figueiredo, esteja onde estiveres terás meus melhores pensasentimentos.
Além, já estive por alguns dias, retornei com ótimas recordações de sentir plena serenidade.
Quiçá estejas entre as estrelas em estado resplandecente, estado no qual as vibrações são percebidas despidas das limitações que nos afastam das essenciais percepções.
Que tenhas retornado a "Grande Águia amigo Rono!
sua amiga estelar,
virgínia
{além mar...mulher peixe voador..] março/2007
et/texto na Edição de 10/março/2007
Jornal'Ecos da Literatura Lusófona http://www.jornalecos.net/fulber.htm
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