Realidade Virtual
Preciso dizer que te amo, preciso te tocar, preciso te beijar, te ouvir respirar. Mas isso é impossível, pois me vejo presa todos os dias neste inferno pessoal que eu prefiro apelidar de distância.
Desde o ano de 2008 me vejo conectada a uma pessoa, que sempre que parece sumir, volta nas horas mais oportunas... Digo conectada, pois há 4 anos surgia uma relação possibilitada pelos meios virtuais.
Houve períodos da minha vida em que eu amaldiçoei o minuto em que concordei em criar aquele fake, mas agora posso dizer que aquela foi a melhor decisão que já tomei na vida... quem poderia dizer que uma simples brincadeira de criança poderia tomar as incríveis proporções que tomou e chegar ao ponto que chegou hoje?
Será que consigo descrever aqui o efeito que você, apenas com doces (e as vezes picantes) palavras tem sobre mim? Será que é possível mostrar o tamanho do mundo que você criou em mim? Algum dia será possível te mostrar como seu jeito me fascina e me faz flutuar?
Tudo isso mais parece um sonho, pois tenho sua doce companhia apenas durante a noite (por horas que deveriam durar a eternidade) e não há testemunhas para me provar que você é real, e não apenas uma invenção da minha mente para me "tirar" da solidão.
Você é meu príncipe, meu cavalheiro sobre o seu cavalo branco. Sua alma e a minha necessitam uma da outra como se fossem peças do quebra cabeças mais perfeito deste mundo, e cada vez que eu assisto a filmes como o que acabo de ver, preciso controlar o forte impulso que tenho de largar minha vida inteira e ir correndo pra você, para seus braços...
Não quero saber se vivo em um mundo paralelo ou se o meu mundo é o real, só quero saber se você está nele comigo.
A criatura mais perfeita, e por vezes irritante, foi criada pelo meu Deus e possui a outra metade de mim. Quero poder me entregar a você e te amar, pois a expressão diz "de corpo e alma" e nós estamos apenas fazendo a segunda parte.
Eu te amo, e quando te encontrar, não quero nunca mais te perder...
Com a felicidade de colocar seu nome no meu,
H. Guedes