Carta de despedida (Exorcizando)
Por tanto esperei por ti...
Tantas noites dormi buscando-te em pensamentos...
Tantas horas de solidão sonhando acordada...
Tantas coisas que ansiaram por serem ditas...
Tantas sensações desejosas de serem sentidas...
Esperei com paciência, todo o tempo que foi preciso,
E planejei minunciosamente cada segundo, cada detalhe...
O melhor perfume, o melhor lugar, a melhor roupa...
Tudo carinhosamente preparado, para que pudesses ser meu,
não importava de quem eras de fato,
se ao menos uma única vez, pudesses ser meu...
O calor dos corpos, o toque das mãos o cheiro da pele...
Tudo será rememorado... Jamais será esquecido...
Mas a pergunta que agora ecoa em meus ouvidos:
_ Será que foi tão importante a ti, quanto foi a mim?
Pergunta que nunca saberei... Palavras que jamais ouvirei...
Pois foram pequenos instantes que já se foram, e, na medida em que o fim do ano se aproxima, mais no ontem vai ficando...
Tantas interrogações ficam castigando a mente, como demônios a serem exorcizados, e talvez serão, afinal, o ano novo vem chegando... É verão! Outra estação... Quem sabe não foi só um sonho primaveril, ou quiçá um devaneio de primeiro de abril... Como eu disse: só interrogações, a assombrar a mente, de um coração amordaçado pelas mordaças da paixão...
Dorida, dolorosa, dolente... Paixão que machuca, que dói, que faz chorar os olhos, os mesmos que outrora só foram sorrisos...
Sem mais porquês, pra quês, sem mais nada a perguntar... Seguirei... Caminharei... Foi bom! Foi intenso, foi verdadeiro... Para mim foi! Se também o foi para ti, não sei! Nem saberei... Palavras nada dizem se as atitudes não condizem... Não é cobrança, afinal, não se pode cobrar o que não sei foi prometido... Segue-se, vida que se segue... E quer saber... Seguiu... Seguindo... Com o velho sorriso, que sempre foi meu, aquele mesmo regado de lágrimas, meio sem vontade, mas meu... Não aquele que um dia foi seu... Aquele foi... Já era... Não será... Passou... (?) Passará! Tem que passar! Se tudo é finito? Deixe findar...
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=n5pJpvdyV7c
Por tanto esperei por ti...
Tantas noites dormi buscando-te em pensamentos...
Tantas horas de solidão sonhando acordada...
Tantas coisas que ansiaram por serem ditas...
Tantas sensações desejosas de serem sentidas...
Esperei com paciência, todo o tempo que foi preciso,
E planejei minunciosamente cada segundo, cada detalhe...
O melhor perfume, o melhor lugar, a melhor roupa...
Tudo carinhosamente preparado, para que pudesses ser meu,
não importava de quem eras de fato,
se ao menos uma única vez, pudesses ser meu...
O calor dos corpos, o toque das mãos o cheiro da pele...
Tudo será rememorado... Jamais será esquecido...
Mas a pergunta que agora ecoa em meus ouvidos:
_ Será que foi tão importante a ti, quanto foi a mim?
Pergunta que nunca saberei... Palavras que jamais ouvirei...
Pois foram pequenos instantes que já se foram, e, na medida em que o fim do ano se aproxima, mais no ontem vai ficando...
Tantas interrogações ficam castigando a mente, como demônios a serem exorcizados, e talvez serão, afinal, o ano novo vem chegando... É verão! Outra estação... Quem sabe não foi só um sonho primaveril, ou quiçá um devaneio de primeiro de abril... Como eu disse: só interrogações, a assombrar a mente, de um coração amordaçado pelas mordaças da paixão...
Dorida, dolorosa, dolente... Paixão que machuca, que dói, que faz chorar os olhos, os mesmos que outrora só foram sorrisos...
Sem mais porquês, pra quês, sem mais nada a perguntar... Seguirei... Caminharei... Foi bom! Foi intenso, foi verdadeiro... Para mim foi! Se também o foi para ti, não sei! Nem saberei... Palavras nada dizem se as atitudes não condizem... Não é cobrança, afinal, não se pode cobrar o que não sei foi prometido... Segue-se, vida que se segue... E quer saber... Seguiu... Seguindo... Com o velho sorriso, que sempre foi meu, aquele mesmo regado de lágrimas, meio sem vontade, mas meu... Não aquele que um dia foi seu... Aquele foi... Já era... Não será... Passou... (?) Passará! Tem que passar! Se tudo é finito? Deixe findar...
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