CARTA DE NATAL
Meu amigo. Não te esqueças. Pelo Natal do Senhor, Abre as portas da bondade Ao chamamento do Amor. Reparte os bens que puderes Às luzes da devoção. Veste os nus. Consola os tristes, Na festa do coração. Mas, não te esqueças de ti, No banquete de Jesus: Segue-lhe o exemplo divino De paz, de verdade e luz. Toma um novo compromisso Na alegria do Natal, Pois o esforço de si mesmo É a senda de cada qual. Sofres? Espera e confia. Não te furtes de lembrar Que somente a dor do mundo Nos pode regenerar. Foste traído? Perdoa. Esquece o mal pelo bem. Deus é a Suprema Justiça. Não deves julgar ninguém. Esperas bens neste mundo? Acalma o teu coração. Às vezes, ao fim da estrada, Há fel e desilusão. Não tiveste recompensas? Guarda este ensino de cor: Ter dons de fazer o bem É a recompensa melhor. Queres esmolas do Céu? Não te fartes de saber teus, Que o Senhor guarda o quinhão Que venhas a merecer. Desesperaste? Recorda, Nas sombras dos dias teus, Que não puseste a esperança Nas luzes do amor de Deus. Natal!… Lembrança divina Sobre o terreno escarcéu… Conchega-te aos pobrezinhos Que são eleitos do Céu. - Mas, ouve, irmão! Vai mais longe Na exaltação do Senhor: Vê se já tens a humildade, A seiva eterna do amor.
Texto extraído da internet
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Meu amigo. Não te esqueças. Pelo Natal do Senhor, Abre as portas da bondade Ao chamamento do Amor. Reparte os bens que puderes Às luzes da devoção. Veste os nus. Consola os tristes, Na festa do coração. Mas, não te esqueças de ti, No banquete de Jesus: Segue-lhe o exemplo divino De paz, de verdade e luz. Toma um novo compromisso Na alegria do Natal, Pois o esforço de si mesmo É a senda de cada qual. Sofres? Espera e confia. Não te furtes de lembrar Que somente a dor do mundo Nos pode regenerar. Foste traído? Perdoa. Esquece o mal pelo bem. Deus é a Suprema Justiça. Não deves julgar ninguém. Esperas bens neste mundo? Acalma o teu coração. Às vezes, ao fim da estrada, Há fel e desilusão. Não tiveste recompensas? Guarda este ensino de cor: Ter dons de fazer o bem É a recompensa melhor. Queres esmolas do Céu? Não te fartes de saber teus, Que o Senhor guarda o quinhão Que venhas a merecer. Desesperaste? Recorda, Nas sombras dos dias teus, Que não puseste a esperança Nas luzes do amor de Deus. Natal!… Lembrança divina Sobre o terreno escarcéu… Conchega-te aos pobrezinhos Que são eleitos do Céu. - Mas, ouve, irmão! Vai mais longe Na exaltação do Senhor: Vê se já tens a humildade, A seiva eterna do amor.
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