Moribundo

A lua tão bela no céu, é noite de muitos anseios... O brilho do luar é fonte inspiradora para o teletransporte de saudades.

As vezes quando o dia transcorre tão fielmente igual e o tédio assombra meu ser, como um sinal da minha fraqueza, do meu mundinho tão meu, tão imutável que chega a doer.

O vento balança as folhas das árvores, estas bailam num ritmo sincrônico, acaricia meu rosto a brisa e acalma meu coração.

Sinto-me um tanto ridículo em escrever essas aporrinhações, tantas coisas belas para se ver no mundo, porque vive o homem tantas mazelas e pequenez?

E eu cá contemplando a lua, sentindo a lua e a solidão invadir meu ser, como um argumento relevante para a real circunstancia, a minha paralisia inexistente. Palidez mórbida! Não sinto pena de mim, isso é auto-estupidez.

Se tudo que eu tenho feito nesses últimos meses é lamentar, lamentar dia após dia, a minha estupidez, a volubilidade desse meu insano corpo.

Olho este luar e fico pensando, anelando o doce sabor do teu beijo, o timbre da sua voz, e o teu meigo sorriso.

Você gritando me chamando de sórdido, dizendo que me odiava, atirando coisas e fatos.

Tenho lamentado desde este dia.. . Meu ser ruiu naquele momento, em que você partiu naquela fria madrugada.

Flormorena
Enviado por Luk Ramos em 21/12/2012
Código do texto: T4046242
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