A CANÇÃO DA AMADA

 

Imaruí, SC, 11/04/06

 

Carta dedicada: À minha bela, mais do que linda!

 

 

 

Eu penso que sou um poeta, mas na verdade eu sou um guia torto do amor.

Eu ando embriagado por esse vinho da alma, porque com ele eu alimento o meu coração e o dela.

E ela é uma rosa que abre as suas pétalas, os seus lábios, para o depósito do meu beijo insistente de todas as manhãs.

 A minha mulher amada, recolhe com carinho os meus beijos como se fossem frescas rosas e, docemente, as coloca no seu peito entre os seus mornos seios.

E assim nos transformamos na morada da felicidade, eu sou a sua fonte de alegria e ela é o começo do meu repouso, cobrindo-me com um sorriso suave nos lábios e um desejo escondido em seus olhos.

Quando ela me vê esquece as suas fadigas, e a sua vida com os seus carinhos torna-se um palco para sonhos deliciosos.

Ela é a inspiração deste poeta, é um anjo tranqüilo para os meus sonhos irreverentes, ela será sempre a mestra para as minhas inconstâncias.

Eu sou uma luz para os olhos da minha amada, e ela cai de joelhos bendizendo a Deus por esse amor que algemou os nossos corações.

Eu sou o Adão redivivo no corpo dessa linda Eva, por isso, eu serei eternamente o vassalo dos seus desejos e, assim, tornar-me-ei o seu amado.

Por Milena eu destruí Lemúria e por conquista eu escravizei Atlântida e, por amor, eu amei e amo Glauci Maria.

Eu sou igual ao tempo: destrói e constrói e depois ama intensamente.

 

Eu sou um demiurgo, pois amo-a incondicionalmente.

Porque ela é mais delicada que a aurora e mais fogosa que um vulcão.

Eu sou uma realidade, ó minha amada!

E tu és a minha doce realidade!

Tens o que há de melhor em mim: O meu amor.

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 02/03/2007
Código do texto: T398754