Dia-dia...

Desde quando nos conhecemos?, Bem que me lembre desde quando eu sou feliz, e isso já faz um bom tempo amor, só que ai de repente está aqui no ápice do nosso amor, e você agora parece querer ir, parece querer partir ou fugir, sei lá a ausência já me incomoda não por não estar aqui, pelo contrario me incomoda por estar tão perto e tão ausente ao mesmo tempo, seus abraços meio frouxos meio obrigados, seu sorriso de canto de boca forçado, nossas conversas que antes tão agradáveis, agora se tornaram como pequenos diálogos entre desconhecidos, olhares sem graça, tristes; o vazio preenche nossa casa, cômodo por cômodo que inalava amor, que sussurravam sorrisos, que cheiravam flores de um jardim, agora ao ver a janela, Tudo parece tão vago, eu entro na sala vazia e só consigo relembrar que um dia foi tão feliz, sonhávamos, e planejávamos e éramos tão indispensáveis um pro outro... onde foi que eu te perdi amor?. Onde foi que te permitir partir estando de corpo presente?...

O hoje, o agora só nos resta o dia-dia, a rotina a convivência diária meio que quase insuportável, parece que essa casa tão grande se tornou tão pequena p nos dois, a desgastante agonia de esperar o dia em que você parta de vez, e eu pensando que não teria como piorar, chego a analisar que a sua não permanência em nada alterará, não aprecio, mas teus olhos, nem muito menos seus sorrisos, então amor é melhor ir logo, a tua ausência já me acostumei, viver sem ti virou o desfecho dos meus dias, agora falta tua eu hei de sentir enquanto houver vida em mim. Amor!

Jeul Rodrigues
Enviado por Jeul Rodrigues em 02/11/2012
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