Sem medidas.

Amo-te como a mim , opceno, desmedido e sem nexo ; amo-te como a mim, sem sexo.

Amo-te nas palavras entrecortadas, palavras caladas, malditas, mal faladas, nem faladas, sufocadas.

Amo-te no silêncio de mim mesmo.

E não dou forma ou dimensão , amo-te na imensidão do espaço absoluto ; amo-te resoluto de meus medos,de meu fim.

Amo-te como a um eu desconhecido , disfarçado ; amo-te calado

Como o silêncio necessário. Amo-te simplesmente.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 22/10/2012
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