Espinhos na carne

Na madrugada me pego pensando

Como é curta e ingrata nossa vida

Pois no decorrer de todos os dias em que vivemos

A vida nos mostra o caminho de mel e flores que podemos viver

Porem ela esconde os espinhos

E só quando nos machucamos é que realmente descobrimos que a vida não é aquele mar de rosas que sonhamos em nossa juventude.

Então ela nos mostra uma nova flor, com um perfume que você não conhecia, um aroma irreverente, só que seus sentidos já surrados pelos espinhos da vida, não tem mais a mesma sensibilidade de antes

E você já não consegue detecta-los como antes e não consegue vive-los como antes, viver intensamente aqueles momentos que a vida lhe oferece em sua maturidade.

Descrevo aqui a saga sofrida de um homem cheia de desenganos e desamores e que depois de tantas dores enfim a vida lhe sorri com um amor verdadeiro.

Mas este homem já tão debilitado não tem mais forças e sua fé já abalada ao ponto de não mais acreditar nos desígnios da vida ele vê este novo amor se perder no meio dos muitos espinhos que perfuraram-lhe a carne!