Carta das Ilusões

Carta das Ilusões

Quanto mais eu vivo, mais eu quero morrer;

Ja não vejo utilidade nessa vida,

Ja nem consigo dar um sorriso sincero,

Não sei de mais nada!

São só perguntas e perguntas todas sem resposta.

Sempre me esforcei tanto pra não machucar ninguém

Mais somente meu esforço não adiantou,

Sei que irei sofrer ainda mais.

Mais meu medo é de viver apenas por viver,

Se não é isso que é vida,

Já não sei definir o que é vida.

Todos se machucam, todos ferem,

Dão somente importância a eles mesmos,

O egoísmo é geral,

Todos somos egoístas,

A dor e a tristeza não ficam atrás,

Todos ferem, todos fingem, todos eles matam,

Sem dó nem piedade,

Apenas se importam com o “EU”.

Mas nada é eterno, nem essa maldade, nem essa tristeza.

Doce ilusão, saudade do tempo de criança, era muito bom!

não ter dor, não ter resentimento, ainda ter bom coração!

Poder amar sem medo;

Medo do mais puro egoísmo,

Até a mais forte das emoções, a Fé

Medo tira tudo que nós acreditamos, liberdade, tempo, segurança.

Nos faz temer e viver assim, somente assim,

E desse jeito seguindo a nossa vida hipócrita sonhando em um dia encontrar a felicidade.

Todos fingem, todos iludem, dessa ilusão gero minha vida, disso meu sofrimento, a realidade não muda!

Sozinho o tempo e o esforço a empurram.

Tudo o que for ilusão me atrai, sempre quis dormir e não acordar,

Para variar ficar sonhando e sempre sonhando, dessa vida de sonhos

aonde tudo que eu tenho que temer é um pesadelo passageiro e o que

Desejo..

Zuza o Poeta Aprendiz
Enviado por Zuza o Poeta Aprendiz em 20/02/2007
Reeditado em 20/02/2007
Código do texto: T387841