Carta das Ilusões
Carta das Ilusões
Quanto mais eu vivo, mais eu quero morrer;
Ja não vejo utilidade nessa vida,
Ja nem consigo dar um sorriso sincero,
Não sei de mais nada!
São só perguntas e perguntas todas sem resposta.
Sempre me esforcei tanto pra não machucar ninguém
Mais somente meu esforço não adiantou,
Sei que irei sofrer ainda mais.
Mais meu medo é de viver apenas por viver,
Se não é isso que é vida,
Já não sei definir o que é vida.
Todos se machucam, todos ferem,
Dão somente importância a eles mesmos,
O egoísmo é geral,
Todos somos egoístas,
A dor e a tristeza não ficam atrás,
Todos ferem, todos fingem, todos eles matam,
Sem dó nem piedade,
Apenas se importam com o “EU”.
Mas nada é eterno, nem essa maldade, nem essa tristeza.
Doce ilusão, saudade do tempo de criança, era muito bom!
não ter dor, não ter resentimento, ainda ter bom coração!
Poder amar sem medo;
Medo do mais puro egoísmo,
Até a mais forte das emoções, a Fé
Medo tira tudo que nós acreditamos, liberdade, tempo, segurança.
Nos faz temer e viver assim, somente assim,
E desse jeito seguindo a nossa vida hipócrita sonhando em um dia encontrar a felicidade.
Todos fingem, todos iludem, dessa ilusão gero minha vida, disso meu sofrimento, a realidade não muda!
Sozinho o tempo e o esforço a empurram.
Tudo o que for ilusão me atrai, sempre quis dormir e não acordar,
Para variar ficar sonhando e sempre sonhando, dessa vida de sonhos
aonde tudo que eu tenho que temer é um pesadelo passageiro e o que
Desejo..