Entregas ao novo
Apostar? Arriscar? Confiar? Mais? Por quê? Pra que? Pra e por quem? Se tudo o que vemos é a banalização de tudo o que era pra ser a verdade. Mas com o passar dos anos se tornou uma grande farsa. Um jogo de conveniências no qual só se aproxima de alguém se houver algum tipo de interesse. Se não for material é pela beleza. Aquela mesma beleza vazia que logo "passa". Onde as máscaras, ao invés de serem derrubadas, só tendem a aumentar ainda mais. Bem como tamanha futilidade que temos observado. Radicalizei? Não! De forma alguma. Não dei "nome aos bois". E cada um sabe o que vive e o que tem "dentro de casa". Mas se for pra fazer parte desse círculo vicioso, prefiro continuar como estou. Acompanhado pela solidão, amparado por minhas lembranças e caminhando com a certeza de que em algum momento desse futuro desconhecido, alguém venha me mostrar que nem tudo está perdido. Que ainda há uma esperança, por menor que ela seja, de que ao menos uma parte volte a ser como um dia já fora.