São Paulo, 04, Março de 1998.
Saudações amigo!
“Enfim depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tantos perigo,
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.”
Vinicius de Moraes.
Tantas retaliações, tantos perigo,
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.”
Vinicius de Moraes.
Saudações amigo!
Olavo Bilac escreveu certa feita, que a saudade é a presença dos ausentes. Realmente podemos comprovar isso. Quando estamos sozinhos, começamos a pensar naqueles momentos bons e alegres que vida nos proporcionou. Relemos as cartas recebidas, vemos as fotos tiradas, os presentes, bilhetes... – isso não é tudo. Lembramos, também, os sorrisos dados, os abraços e apertos de mão – como nos faz bem.
Mas chega uma hora em que a brisa do acaso cai sobre todos, então temos que seguir nossos caminhos – o destino que traçamos para nós mesmo –, restando apenas o veraneio da Saudade.
Alguns mudam de cidade, mudam suas vidas, mudam-se completamente. É ruim, claro, não poder nos encontrar mais. Mas assim é a vida.
Bem que eu queria morar numa rua onde todos meus amigos – todas as pessoas que amo –, morassem também. Só que muitos foram para Rua Letes – aquela do esquecimento –, e se esquecem totalmente do que já passaram, do que viveram, do que provaram.
Os amigos de infância, do primário, do colegial, são deixados para trás. É bom, às vezes, ficar revirando o baú das recordações e achar somente os momentos mais amenos e felizes que se viveu.
Machado de Assis diz passa-se os anos, e vêm acontecimentos uns sobre os outros – assim como as sensações também –, e chegam amizades novas que se vão depois como é a lei da vida. É uma lei um tanto cruel – pensou eu –, mas é a realidade.
Existem amigos que continuam amigos não importando às circunstâncias – nem mesmo os acontecimentos. Isso nos conforta e muito não é? E lembre-se que você é um desses amigos.
Quero que você saiba que eu nunca vou deixar de ser seu amigo. Não importa o tempo, não lhe esquecerei.
Sabe, já faz dois anos que não vejo meus amigos do Curso de Liderança – o Rubens, a Márcia, a Rita, dentre outros –, mas isso não significa que deixei de considerá-los meus amigos.
(...)
Olha a última recordação que eu tenho da Turma foi da última caminhada que fizemos à Trilha do Índio. Foi a despedida. Não estava todo mundo; mas uma boa parcela dos meus amigos – o Rubens, o Robson, o João, enfim.
(...)
É meu caro amigo, eu sinto muita saudade daquele tempo, daquela turma que hoje em dia está quase toda desfragmentada. Foi uma das melhores épocas da minha vida até agora – fora o cursinho pré-vestibular. Os acampamentos, as caminhadas, os Camporees, as reuniões, a solidariedade e, principalmente, as união e a amizade.
(...)
Aqui vou terminando mais uma carta desejando tudo de bom para você e aos seus familiares, até a próxima carta – que espero não demorar tanto em respondê-la...
Mas chega uma hora em que a brisa do acaso cai sobre todos, então temos que seguir nossos caminhos – o destino que traçamos para nós mesmo –, restando apenas o veraneio da Saudade.
Alguns mudam de cidade, mudam suas vidas, mudam-se completamente. É ruim, claro, não poder nos encontrar mais. Mas assim é a vida.
Bem que eu queria morar numa rua onde todos meus amigos – todas as pessoas que amo –, morassem também. Só que muitos foram para Rua Letes – aquela do esquecimento –, e se esquecem totalmente do que já passaram, do que viveram, do que provaram.
Os amigos de infância, do primário, do colegial, são deixados para trás. É bom, às vezes, ficar revirando o baú das recordações e achar somente os momentos mais amenos e felizes que se viveu.
Machado de Assis diz passa-se os anos, e vêm acontecimentos uns sobre os outros – assim como as sensações também –, e chegam amizades novas que se vão depois como é a lei da vida. É uma lei um tanto cruel – pensou eu –, mas é a realidade.
Existem amigos que continuam amigos não importando às circunstâncias – nem mesmo os acontecimentos. Isso nos conforta e muito não é? E lembre-se que você é um desses amigos.
Quero que você saiba que eu nunca vou deixar de ser seu amigo. Não importa o tempo, não lhe esquecerei.
Sabe, já faz dois anos que não vejo meus amigos do Curso de Liderança – o Rubens, a Márcia, a Rita, dentre outros –, mas isso não significa que deixei de considerá-los meus amigos.
(...)
Olha a última recordação que eu tenho da Turma foi da última caminhada que fizemos à Trilha do Índio. Foi a despedida. Não estava todo mundo; mas uma boa parcela dos meus amigos – o Rubens, o Robson, o João, enfim.
(...)
É meu caro amigo, eu sinto muita saudade daquele tempo, daquela turma que hoje em dia está quase toda desfragmentada. Foi uma das melhores épocas da minha vida até agora – fora o cursinho pré-vestibular. Os acampamentos, as caminhadas, os Camporees, as reuniões, a solidariedade e, principalmente, as união e a amizade.
(...)
Aqui vou terminando mais uma carta desejando tudo de bom para você e aos seus familiares, até a próxima carta – que espero não demorar tanto em respondê-la...
Um abraço,
G.R.
G.R.