"CARTA DE UM VICIADO" Carta de: Flávio Cavalcante

CARTA DE UM VICIADO

Carta de:

Flávio Cavalcante

Meus prestimosos amigos recantistas

Venho através desta humilde carta, relatar um fato que está acontecendo na minha vida. É bem verdade que aqui não é um lugar apropriado para relatar problemas pessoais, mas, vocês sempre foram e sempre serão da minha família e por isso me vejo na obrigação de relatar publicamente o que estou sentindo nesse momento.

Enxergo o recanto das letras como a minha moradia e a minha página, a sala da minha casa. A princípio que quero pedir-lhes desculpas pela minha ausência em algumas páginas; mas é que diante das circunstâncias da vida, andei tomando alguns remédios fortes por causa deste vício que me atormenta. Quantas garrafas de café eu bebi para esquecer essa ansiedade que me maltrata profundamente.

Caros amigos leitores. Sei que vocês são amigos de verdade e também sei que posso contar com cada um deste recanto.

Já tentei buscar ajuda com profissionais da medicina, mas, não tive muito êxito por essa vontade que me mata á cada dia e que é bem mais forte do que eu.

Para vocês terem uma idéia do grau desse meu distúrbio. Tiveram noites que cheguei á ter até pesadelos e saí perambulando pelos corredores da minha residência como um andarilho sem rumo.

Sei que estou em um erro, mas também quem não erra na vida? Que atire a primeira pedra quem nunca errou. Eu não estou tentando afogar um erro justificando outro. Só que me pelo amor de Deus me ajudem se não eu vou acabar enlouquecendo.

Hoje mesmo, parece que estou alucinado e nem mergulhado em remédios consigo parar. Desde cedo estou preso em meu sofá lendo os textos dos meus amigos recantistas que eu tenho um grande carinho e apreço.

QUEM MANDA ESCREVER COISAS MARAVILHOSAS

(OBRIGADO PELA AMIZADE DE TODOS).

Flávio Cavalcante

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 28/08/2012
Código do texto: T3854071
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.