A Cidade

Como Oliveira era bela! Vista da minha janela. Ruas, calçadas… Um transe sem fim. Tudo tão perto de mim.

Nessa cidade tão bela. Pontes, jardins, e novelas. Café bem quente, com cheiro e sabor. “Muito prazer meu amor!”

Essa cidade tão bela, ainda é uma aquarela! Do pôr do sol, o dourado ficou. É! Quase nada mudou.

Minha Oliveira tão bela. Sonho olhando a janela. Sonho que um dia, só vai ter um fim. Ao te apossares de mim.

E eis que o futuro se opõe a deixar-te singela. Criando mazelas. E prédios que cercam a janela.

Diz ao futuro, que sim! Mas. Que prefere os jardins! Embala nos seus, o prazer de lembrar-te assim.