Forte demais para não dizer, poderoso demais para guardar

Um lugar banal. O encontro improvável. Borboletas. E a poesia acontece. Ela resiste. Racional, pragmática, tenta dizer “NÂO”. Ele, o moço, é poeta. E docemente, p-o-e-t-i-c-a-m-e-n-t-e, descobre cada véu. Um a um. E a moça, despida da armadura, é somente uma menina medrosa. Sim! É esse o segredo dela: tal qual As Mil e Uma Noites ao avesso, é Xerazade quem tem medo de amar!

E vai o poeta invadindo-lhe os sentidos... E vai a menina, sentindo borboletas na barriga... E assim, l-u-d-i-c-a-m-e-n-t-e! eles se encontram... Ora, raposinha, quando risonha, cativa-o... Ora bezerrinha, quando carente, mima-o.

Até que num abraço... no melhor abraço de suas vidas, finalmente, eles se tocam... E se enroscam... E se olham... E se dão.

D-o-c-e-m-e-n-t-e ela está nele..toda nele...inteira nele...intensa nele...! É uma mulher que ama. E ela diz “SIM”. Ama-o! Ama-o!

As borboletas tinham razão.

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xerazade
Enviado por xerazade em 25/07/2012
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