a todos os meus amores
A todos os meus amores, meus trevinhos de 4 folhas, todos os que "quando eu estava destroçada me fizeram sentir como se fosse ganhadora de um milhão de dólares":
Meus bens, hoje é mais um dia do amigo e eu refleti muito sério sobre "quem são realmente meus amigos", será que todos? Será que, na verdade, não é nenhum? E enfim descobri que amigos de verdade não são aqueles que você sabe que já duraram a vida toda, ou que ainda vão durar muito tempo, são aqueles que estão fazendo ESTE momento ser tão doce quanto está sendo. Amizades não acabam, embora a gente sempre pense assim quando alguém vai embora. E se esse alguém foi embora não acabou a amizade, não acabou o afeto, não acabou o amor, acabou foi o tempo que Deus reservou pra essa pessoa em nossa vida, então não ao invés de pensarmos “nunca foi meu amigo” devemos pensar: “foi o melhor amigo possível, enquanto lhe foi possível ser”.
Sei que eu também dou umas sumidas, às vezes falta de assunto, às vezes contando segredos pra outras pessoas, mas quero dizer que tiro proveito, o máximo de proveito de cada minuto que vocês ainda têm na minha vida. Seja via MSN, via facebbok, sinal de fumaça, silbo gomero, não importa como... Não meço melhores e piores amigos pela proximidade, pelo som da voz, pela cor da pele, pela aparência física, já dizia Exupéry “O essencial à vida é invisível aos olhos”, e ao nariz, aos ouvidos, ao tato. O essencial a gente sente lá no fundo, de uma forma tão peculiar que a gente sabe... não somos capazes de explicar, mas a gente sabe!
Então tenho total consciência de que talvez no ano que vem nesta mesma bat-hora, neste mesmo bat-dia e, talvez, pelo mesmo bat-canal, eu esteja dizendo tudo isso a outras pessoas, tão diferentes de vocês, mas iguais em uma coisa: entraram na minha vida, pra fazer o melhor por ela, e fazê-la valer cada dia, cada hora, cada dor e cada sofrimento. E óbvio: cada sorriso, cada abraço, cada momento de brincadeira, de piada e de alegria.
Amo Vcs!