Confissão

Eu te chamei! Mas você não quis vir. Ignorou-me na sua arrogância...

Engraçado, outro dia você disse que foi tão bom me ter por perto... É, mas não tão perto quanto eu queria... Tudo porque você tinha algo mais interessante para fazer.... Um “algo” que um dia você disse que não ia deixar entre nós... Isso quando o Nós ainda existia.

E se suas exigências não se aplicam a você, não podem ser aplicadas a mim, assim de graça...

Se você não se dobrar as suas próprias exigências, não vou ser eu a dobrar-me a elas!

Não exija de mim aquilo que você não vai me oferecer.

Você já percebeu que em segundos as oportunidades se perdem, e em segundos o que podia ter sido nunca mais será... E já foi!!!

Não adianta virar a cara, dizer que também não tem culpa. Você é humano e como tal também erra.

E seria bom que você reconhecesse seus erros, e vise que muitos dos meus foram em função dos seus.

Se você sentiu vergonha, com orgulho ferido.... Muitas vezes eu senti a decepção, meu coração partido...

Metamorfose, crescimento. Mas em mim, primeiramente por mim... Ser alguém melhor para mim..

Não vai valer a pena ser melhor só para você, lutar por nós dois sozinha, enquanto você vive só para você, por você e com você...

A metamorfose deve ser contínua e de nós dois, não de um ou de outro... Mas dos dois... Por que se o Nós não existir (que já não existe a muito tempo para você) não vou ser eu a lutar por mim e por você...

Pois o meu sacrifício vai ser em vão, como foi algum tempo atrás (e eu pensava ser só minha culpa, mas ela também era sua).

Na sua arrogância, seu egoísmo e desatenção... que pouco a pouco me atirou na amargura.

E eu pensava ser apenas minha culpa. Quanto tempo eu fiquei cega!

O pior de tudo foi sua desatenção... Mínimos detalhes que corroíam como ácido no meu coração. Queimando minha felicidade. E você se afastando de mim e me culpando por isso....

Você é assim tão perfeito???

Não você não é, esta cada vez mais imaturo, cego e soberbo.

Não vamos conseguir, eu não vou conseguir sozinha, não por nós dois.

DJANY LABUÁH
Enviado por DJANY LABUÁH em 20/07/2012
Reeditado em 26/09/2015
Código do texto: T3788806
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