sobre a inteireza da dor
Gosto da inspiração na dor.. da arte extraída da dor...Cortante... exacerbada...Preciso da inteireza de mim, na dor. Paixão doída. Sofrida.
Cheiro..pele..gosto..Tudo isso de certa forma, explica o porquê deste e não aquele amor..Mas.. e quando o estado de paixão se revela em nuances menos palpáveis, menos reais? O que dizer da sensação de estar com mesmo nunca tenha se estado, de fato, em carne ?
Impossível verbalizar a carga de sentidos percebidas num diálogo sem qualquer apelo audiovisual. Duas pessoas, um teclado e a vazão aos sentidos de fêmea e macho! Racionalizar? Como é possível?
Não. Minha fala não é tentativa de manter-nos presos Aceito o isolamento moribundo, o grito surdo do ADEUS. É que não sabendo quantas vezes morri, esses dias, essa ultima semana, encontro felicidade na dor ao mergulhar no universo sinuoso da poesia