Quisera eu ter entrado em tua desvida,
tal qual primavera em cachos
e virar folha descansada em teus braços.
Quisera ser excluída do mapa, 
e ser ilha algemada em seus abraços. Quisera eu ter momentos de alegria, iguais aos que roubamos noutro dia. Ficaria tão abastada de ti,
que sequer me importaria, de não ter um visto permante, para autenticar minha passagem em tua existência tão cheia de carimbos.
Entretanto, nasci fruta madura e já póstuma de saudades.

Railda
Enviado por Railda em 16/07/2012
Reeditado em 22/06/2016
Código do texto: T3781151
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