Meus vinte e poucos anos
Ora quão injusta seria eu, reclamar dos feitos desta vida. Minha nobre caminhada segue numa imensidão de flores perfumadas.
Dos mil amores que conquistei, devo me lembrar dos melhores e dar boas risadas das recordações de quantas tolices fiz em dupla. Arrepios e frenesi absoluto apenas um foi capaz, o rude sabe disso.
O momento da conquista quando se é jovem, é essa coisa que grita aqui dentro todos os segundos: Santa vivacidade! Energia de viver! Gás! Pique!
Duelar com jovens é estar numa arena de gladiadores, ter mais ousadia que medo é o que nos move. Podemos absolutamente tudo.
Não tenho medo de reloginho tic tac, castelinho de areia, muito menos cara feia e fama de mau. Morro de medo de perder anos de minha vida enclausurada num casamento fracassado, aturando desaforo e envelhecndo alem da idade, cuidando de filhos e pilotando um fogão.
Nasci para ser livre!
Minha casa é onde estou.
Meus passos são dados de acordo com
minha vontade.
A grana no banco leva meu nome, sou dona do meu nariz.
Prazer, sou a menina mais que master. Tenho compromisso apenas com minha felicidade, não cruze meu caminho. Não ando disposta a rispidez e a subestimação, mas as utilizo sem o menor pudor.