"A décima primeira do amor"
Por que você faz assim quando penso que está por perto?
Talvez seja eu o culpado por tal ilusão,
é que as pedras castigam meus pés e é preciso pensar
em ti para alçar vôo.
Por que você sorri assim? Você não sabe que eu gosto?
Talvez seja eu o culpado por continuar sentindo,
é que o sangue não basta para meu coração, ele precisa
passar dos 180 por você.
Minhas idéias são tão claras, mas por quê não me entende?
Talvez seja eu o culpado por não admitir que o seu objetivo
comigo é outro. Sabe o que é? É que o tempo passou, mas ainda existe "um Visigodo em mim" e entre alimentos e guerras, restou apenas
isso, um coração, um verme coração ao seu dispor.
Continuamente ouço sua voz a chamar-me nos versos do Veloso, do Mariano, da Lee ou ainda da Eller, então por que você não vem?
Não percebe que os meus braços estão secos e estáticos
esperando o fechar do olhar de um abraço?
Depois da adaptação de uma das criações dos Fenícios você se tornou
a décima primeira, e consequentemente a razão de meu pensar, agir, e
sem saber o porquê, de meu ser, completo e apaixonadamente louco,
a espera da "tri-atômica" capaz de saciar meu deserto de amor, você.
Sei que o labirinto pode te conduzir à outros braços e abraços,
mas ao sair dele, quem sabe ainda estarei lá, esperando, do outro lado,
a chegada do seu calor.
Contudo, se por acaso lá não estiver, é porque o amor foi eterno,
enquanto durou.
OBS: Texto adaptado do texto original "A décima quinta do Amor" do autor Diem Carpe