MENOS IMPULSIVO - Trecho de carta - No início da madrugada de 06 de julho de 2012
Queria que fosses um pouco menos impulsivo, em certas circunstâncias, julgamentos e palavras (sabes bem do que falo, preciso crer); menor impulsividade não te tornaria menos verdadeiro nem menos autêntico do que és, mas, te pouparia, talvez, de alguns dissabores de muita ressonância interna e difícil superação.
Ah, bem-amado Dom Quixote, quanto me percorre, caminha e muitas vezes tortura a transcendental partilha, na minha alma, do destino teu! Ah, como me dói, pobre Dulcinéia que sou, em cada fibra, Amigo meu, cada respiração da tua Dor.
Na noite de 05 de julho de 2012.