CARTA ANÔNIMA - Trecho final - Na manhã de 04 de julho de 2012
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"Que não haja em ninguém qualquer medo de mim, que nunca representei nenhum perigo nem represento nem jamais representarei perigo algum, real, para ninguém."
"Tudo o que me ficou de todos os sonhos é ainda conseguir voltar a andar com a possível autonomia, restaurar o possível das avarias na alma e no corpo, para poder cuidar de minha mãe o tempo que se fizer necessário; permanecer fiel, por pensamento e os gestos possíveis, aos amigos que restaram (...) e a alguns que chegaram há pouco. Talvez ainda algum breve passeio no parque, talvez ainda alguma sessão de cinema, talvez ainda a escrita de algum poema (...) e, principalmente, poder ainda estar na presença de teu rosto, mesmo que por uma derradeira vez."
"Se me houver, por direito, alguma(s) coisa(s) para além dessas, eu as confio ao arbítrio de Deus. Aliás,como todas as citadas, também."
P.S. Vai ser bom se meu time, o Corinthians, ganhar a Libertadores da América, nesta noite. Vai ser muito bom.
Na manhã de 04 de julho de 2012.