SEMPRE PERTO, SEMPRE JUNTO - No início da madrugada de 28 de junho de 2012

Ao contrário do que possam dizer as aparências, continuo sempre perto, continuo sempre junto, mas, agora, é preciso que você me adivinhe, se quiser adivinhar-me, como me adivinhava no tempo ancestral que foi nosso. Você ainda se lembra? Você ainda se lembra de nós? Claro que 22 anos não são 22 dias, mas, daquela Infância, daquela Adolescência, daquela Eternidade, eu – só posso falar em meu próprio nome – jamais consegui nem conseguirei esquecer.

De tudo o que eu desejaria, só tenho o direito de dizer: meu compromisso com nosso destino humano (que implica na luta pelo nosso crescimento enquanto pessoas e pelas superações necessárias) e com o nosso destino divino (desse apenas intuo, não sei dizer nada dele senão que a angelitude nos seja meta ainda muitíssimo, muitíssimo longínqua), compromissos ambos inalienáveis, apesar e por causa de todas as presenças outras, tantas, e fatos, e encontros, e desencontros que nunca nos foi dado nem nos tem sido dado compreender. Nunca se esqueça desses meus compromissos conosco. Tente, disso, jamais se esquecer. Ao nosso rosto humano e divino, meu e seu, amo. Meu grande sonho: que você volte a amá-lo, também, ao nosso rosto humano e divino, seu e meu. Como ontem, agora, sempre.

Ainda na noite de 27 de junho de 2012.