REFLEXÃO DOS SENTIMENTOS

Hoje mais do que nunca te desejo paz.

Quero que tenha muita saude e vida longa

Nem sei porque comecei a escrever a voce...

De repente me vi com a caneta mão

Contornando a palavra que compunha seu nome

Vai ver é porque parei um momento para fazer um balanço dos meus ultimos anos...

Quanta coisa mudou...

Quanta coisa eu vivi, sofri, ri ,chorei, perdi e ganhei...

Foi um filme que passou pela minha cabeça.

E entre o desfile de tantas pessoas na minha memória, me veio seu rosto...sua lembrança...

Senti saudades.

Saudade do que não houve, saudade da conversa interrompida, do riso não gargalhado, da companhia não partilhada...

Tem tanta coisa que gostaria de dizer ou de ter dito a voce, mas por mais que eu saiba lidar tão bem com as palavras,hoje elas me faltam, Me escapam entre os lábios e se perdem em vagas lembranças

Parece que foi ontem...E ja faz 2 anos!

Esse relâmpago da sua passagem pela minha memória me trouxe muita inspiração,pois metade dos meus poemas nascem das emoções que eu vivi no meu universo solitário

De amores não correspondidos,

Amores minguados,

De amores rejeitados, amores tardios...

Amores na contra mão.

De encontros desencontrados, de lucidez ou desatinos.

Alguma coisa ainda acontece comigo quando te vejo...Não sei explicar nem poéticamente.

Quando isso acontece , viajo por galaxias a procura de coisas que sinto mas que não sei definir.

Fico imaginando seu sorriso que é tão bonito e de como é voce na intimidade do ser.

Minha cabeça dá voltas procurando imagens perdidas no tempo.

E são tão poucas...

Poucas sim, mas imagens suficientes pra deixar uma lacuna enorme

Não tem explicação, nem lógica real.

Também nem quero explicar o inexplicável.

Tudo aqui neste mundo qdo envolve pessoas é muito confuso e incerto.

A unica certeza nesta vida é a morte.

Sem saber quando ou a que horas

E o tempo vai passando muito rápido.

Os ponteiros do relógio não param seu ritimo,

E no tic tac do tempo as cenas se misturam na dualidade de cada um de nós

Todos nós somos dúbios, temos um corpo de fora e um corpo de dentro

Um corpo que precisa se mostrar forte pra esconder a fragilidade de dentro,

Que balança e treme ao menor sinal de sentimento

Um corpo de fora que parece muralha, mas que por dentro representa uma linha tênue

Sem forças pra ficar de pé sustentado nas pilastras da emoção

Todos nós temos nossas defesas, nossas fraquezas.

A nossa fortaleza é uma grande mentira para não sucumbir ao menor toque da brisa.

Fico assim meio que divagando sobre o que foi, o que teria sido e o que será.

Não ha respostas concretas de nada, a não ser de que neste momento teoricamente estamos vivos.

Mas o que é estar vivo, sem todos estes questionamentos?

O que é viver sem passar pelo vendaval da emoção? dos sentimentos puros e verdadeiros?

Sem as emoções tudo não passa de um vasto templo

Tão cheio do nada e vazio de tudo.

Inúmeras perguntas sem repostas...

Silencios intermináveis...

Tempo suficiente para repensar o que é de fato a vida , e qual o propósito de estarmos aqui.

Então...

Vai ver que é hora de recomeçar a sonhar...

De abrir a mão, de estender os braços , de pegar o telefone e falar: oi... estou aqui

Vai ver que é hora de reescrever o final diferente dessa história que chamamos de vida

Eu estou tentando e fazendo a minha parte.

E voce?

Você quer falar comigo?

Estou aqui...de braços abertos

Sempre!

Zilda Alckmin
Enviado por Zilda Alckmin em 09/06/2012
Código do texto: T3715140
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