Para Adolf Hitler
Hitler
Desculpe se minha genética, fenótipo, genótipo, estereótipo
Não cabem em sua ariana teoria
Se sou judeu,
Dizem, sou filho do povo escolhido de DEUS
E você Hitler, um ex-artista
Fez de mim uma tela de horror
Pintado nas cores de sua insanidade...
No holocausto
Fez-me a pior das criaturas
Eu comi o pão que você amassaria com o rabo,
Se não tivesse travestido de humano...
Eu fui castigado de inocente que era
Usado como cobaia
Em experimentos médicos e militares
Queimado vivo em seus altares arianos
Desterrado de minha terra
E espalhado pelo mundo como poeira ao vento
E mesmo assim
Meu sangue clama no deserto
E fique esperto, amado Hitler
Eu fui tido como bandido, miserável, desprovido
Aviltado em minha crença, em minha origem
Em minha deficiência, em sua crueldade...
E você, em sua demência quiça,
Está ardento no lago de mármore de enxofre do inferno...
Mas sua ideia se assoma
Hoje no código genoma,
Os abortos seletivos:
Não nascerá mais na face da terra
Nenhum outro imperfeito como eu,
Seja ele judeu,
Ou de outras inferiores raças...
Deficiênte físico,
Homossexual,
Cigano,...
Aborte-se a vida de uma desgraça
Mantida nessa torpe materia profana
Defeituosa,
Debilitada,
Limitada na imbecilidade humana
Quem sabe, Hitler, na podridão de sua carcaça
Que talvez vermes imperfeitos como eu
(Pois vermes arianos não consomem os seus...)
Não tenham coragem de ingurgitar sua carne perfeita,
Então quem sabe...
Esteja em sua célula perfeita ...
Aquela eleita, a ariana,...
Os genes que venham estirpar a imperfeição do homem,
Pondo terminantemente um fim na raça desumana?...
Irene Cristina dos Santos costa, Nina Costa, 06/06/2012
Hitler
Desculpe se minha genética, fenótipo, genótipo, estereótipo
Não cabem em sua ariana teoria
Se sou judeu,
Dizem, sou filho do povo escolhido de DEUS
E você Hitler, um ex-artista
Fez de mim uma tela de horror
Pintado nas cores de sua insanidade...
No holocausto
Fez-me a pior das criaturas
Eu comi o pão que você amassaria com o rabo,
Se não tivesse travestido de humano...
Eu fui castigado de inocente que era
Usado como cobaia
Em experimentos médicos e militares
Queimado vivo em seus altares arianos
Desterrado de minha terra
E espalhado pelo mundo como poeira ao vento
E mesmo assim
Meu sangue clama no deserto
E fique esperto, amado Hitler
Eu fui tido como bandido, miserável, desprovido
Aviltado em minha crença, em minha origem
Em minha deficiência, em sua crueldade...
E você, em sua demência quiça,
Está ardento no lago de mármore de enxofre do inferno...
Mas sua ideia se assoma
Hoje no código genoma,
Os abortos seletivos:
Não nascerá mais na face da terra
Nenhum outro imperfeito como eu,
Seja ele judeu,
Ou de outras inferiores raças...
Deficiênte físico,
Homossexual,
Cigano,...
Aborte-se a vida de uma desgraça
Mantida nessa torpe materia profana
Defeituosa,
Debilitada,
Limitada na imbecilidade humana
Quem sabe, Hitler, na podridão de sua carcaça
Que talvez vermes imperfeitos como eu
(Pois vermes arianos não consomem os seus...)
Não tenham coragem de ingurgitar sua carne perfeita,
Então quem sabe...
Esteja em sua célula perfeita ...
Aquela eleita, a ariana,...
Os genes que venham estirpar a imperfeição do homem,
Pondo terminantemente um fim na raça desumana?...
Irene Cristina dos Santos costa, Nina Costa, 06/06/2012
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N. A.: As suas teses racistas e anti-semitas, assim como os seus objectivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, Mein Kampf (Minha luta). Documentos apresentados durante o Julgamento de Nuremberg indicam que, no período em que Adolf Hitler esteve no poder, grupos minoritários considerados indesejados - tais como Testemunhas de Jeová, eslavos, poloneses, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e judeus - foram perseguidos no que se tornou conhecido como Holocausto. A maioria dos historiadores admite que a maior parte dos perseguidos foi submetida a Solução Final, enquanto certos seres humanos foram usados em experimentos médicos ou militares.