TODOS... OS CEM... em NITERÓI
(Recordações: virada dos séculos 1990 – 2000 – 2001)
(Maria Lydia D'Elia)
Prefaciar pela quarta vez uma obra da escritora Maria Lydia Coimbra de Cas tro D’Elia tem para mim um significado muito especial, conforme já deixei registrado no seu seu primeiro livro, no ano de 1955.E agora com muito mais profundidade, neste momento em que comemora o centenário de nascimento de sua saudosa mãe, a grande mestra Sylvia Coimbra de Castro.
Neste livro, impregnado de passagens bem tocantes, algumas delas bastanre pitorescas,a autora procura situar a sua vida e a de todos os demais descendentes se sua mãe na cidade de Niterói. Se fui escolhida para fazer este prefácio, devo-o somente á grande amizade, quase fraternal, existente entre nós.. Laços afetivos e profissionais nos unem desde 1936, quando tive a enorme satisfação de ser aluna – na 3ª série primária- de D Sylvia, a mestra que, como já escrevi anteriormente, procurava sempre fazer da ciência um diálogo: da sala de aula, um lar; do aluno, um amigo e, de sua vida, um dom.
Nesta obra, sente-se a verdadeira intenção da autora de exaltar a cidade de Niterói, com os locais onde vive a sua vida e aqueles locais que dizem respeito mui especialmente a sua mãe: a casa em que nasceu, em frente ao Colégio Salesiano, no bairro de Santa Rosa; a Capela de N.S. das Graças, da Irmandade de São Vicente de Paulo, onde fez a Primeira Comunhão: o Colégio Estadual Aurelino Leal, onde lecionou Matemática, até se aposentar; a Capela da Divina Providência, em Icaraí, onde costumava assistir ás missas.
Ainda referindo-se a Niterói, Maria Lydia, que sempre foi professora de História, faz uma alusão á Igreja de São Lourenço do Índios, onde, segundo palavras suas, “ Araribóia, os índios e os jesuítas acharam muito bom o lugar para fundar a cidade”. E aqui eu quero deixar registrada a minha profunda admiração por este índio, chefe da tribo dos Temiminós, o Cobra Feroz, que sempre simbolizou a cidade de Niterói.
Ainda em relação a Niterói, a autora vibrou, quando sua filha Mariane apresentou, por ocasião de sua formatura, no Curso Superior de Moda, um conjunto de roupas com o tema “ Niterói, cinco séculos de existência”.
O livro “TODOS os CEM em NITERÓI” estabelece verdadeiramente, um elo muito grande da autora com a nossa cidade, seja no aspecto cultural, social, religioso, educacional, político etc. Entre os “CEM” citados na obra destaco, de uma forma muito especial, a figura ímpar de Maria Lydia, procurando sempre ajudar a todos com suas palavras e seus exemplos. Com seu dinamismo, consegue ela unir todos os demais membros da família. Sempre que pode, ela está presente em todas as atividades de Niterói: eventos culturais, chás e bingos beneficentes, festas religiosas, educacionais, etc.
E é com palavras singelas que a escritora Maria Lydia deixa transparecer o modelo de vida que sempre procurou construir. Em seu lar, brilha o modelo da família cristã , onde reina o espírito de oraçãoo, de trabalho, de fidelidade, de compreensão e de paz. Através destas palavras, podemos perfeitamente observar a qualidade da filha que sempre foi, da irmã, da esposa, da mãe , da nora, da cunhada, da sogra, da tia, da avó, e da mestra Maria Lydia. E, dentro em breve, ao lado de seu companheiro de lutas, Hélio Felisberto, receberá mais um título, que lhe será concedido por sua neta Joana, que a tornará bisavó, em março de 2002.
No que se refere à visão de Deus, seu estilo de vida é mais importante que a maneira de falar; pelo exemplo, parece estar sempre aconselhando a sua presença é sempre uma chama divina, percebendo-se que, pouco a pouco, que Ele a vai guiando, através das oportunidades que lhe são apresentadas. Companheira e amiga de todos, Maria Lydia sempre se interessa pelos êxitos maiores e pelos mínimos fracassos ou decepções dos “CEM” que com ela convivem, procurando a todo momento participar de suas vidas.
E isto facilmente se observa nesta sua obra, que permite aos leitores viajarem em todo o universo de sua existência, pois, como já disse, a obra é uma narrativa, onde a autora, com palavras singelas, trata todos os assuntos com o maior despojamento, indo direto ao íntimo do leitor.
Nestas linhas, em nos fala de sua vida em Niterói, Maria Lydia nos fala também de esperança, de amor e de angústias, fazendo vibrar a alma e impregnando de amor e de coragem os corações dos que lêem “TODOS OS... os CEM... em NITERÓI”.
E agora, ao escrever este livro, dedicado à figura de sua saudosa Mãe, a impressão que se tem é que, sem o propósito de querer copiá-la, passa também a todos a imagem central da pessoa que congrega a sua volta todos que a admiram e que dela necessitam.
Faço votos que Maria Lydia prossiga sempre na certeza de que as boas obras ensinam mais que as palavras e que seus exemplos permaneçam em todos que com ela têm a felicidade de conviver.
Ao encerrar este prefácio, quero dizer que tê-la como amiga é para mim uma dádiva divina. E minha maior recompensa é poder fazer parte muito de perto deste universo de seu passado, de seu presente e de seu futuro, junto a
“ TODOS... os CEM... em NITERÓI “
Niterói, 15 de outubro de 2001
(Carta-Prefácio)
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(Recordações: virada dos séculos 1990 – 2000 – 2001)
(Maria Lydia D'Elia)
Prefaciar pela quarta vez uma obra da escritora Maria Lydia Coimbra de Cas tro D’Elia tem para mim um significado muito especial, conforme já deixei registrado no seu seu primeiro livro, no ano de 1955.E agora com muito mais profundidade, neste momento em que comemora o centenário de nascimento de sua saudosa mãe, a grande mestra Sylvia Coimbra de Castro.
Neste livro, impregnado de passagens bem tocantes, algumas delas bastanre pitorescas,a autora procura situar a sua vida e a de todos os demais descendentes se sua mãe na cidade de Niterói. Se fui escolhida para fazer este prefácio, devo-o somente á grande amizade, quase fraternal, existente entre nós.. Laços afetivos e profissionais nos unem desde 1936, quando tive a enorme satisfação de ser aluna – na 3ª série primária- de D Sylvia, a mestra que, como já escrevi anteriormente, procurava sempre fazer da ciência um diálogo: da sala de aula, um lar; do aluno, um amigo e, de sua vida, um dom.
Nesta obra, sente-se a verdadeira intenção da autora de exaltar a cidade de Niterói, com os locais onde vive a sua vida e aqueles locais que dizem respeito mui especialmente a sua mãe: a casa em que nasceu, em frente ao Colégio Salesiano, no bairro de Santa Rosa; a Capela de N.S. das Graças, da Irmandade de São Vicente de Paulo, onde fez a Primeira Comunhão: o Colégio Estadual Aurelino Leal, onde lecionou Matemática, até se aposentar; a Capela da Divina Providência, em Icaraí, onde costumava assistir ás missas.
Ainda referindo-se a Niterói, Maria Lydia, que sempre foi professora de História, faz uma alusão á Igreja de São Lourenço do Índios, onde, segundo palavras suas, “ Araribóia, os índios e os jesuítas acharam muito bom o lugar para fundar a cidade”. E aqui eu quero deixar registrada a minha profunda admiração por este índio, chefe da tribo dos Temiminós, o Cobra Feroz, que sempre simbolizou a cidade de Niterói.
Ainda em relação a Niterói, a autora vibrou, quando sua filha Mariane apresentou, por ocasião de sua formatura, no Curso Superior de Moda, um conjunto de roupas com o tema “ Niterói, cinco séculos de existência”.
O livro “TODOS os CEM em NITERÓI” estabelece verdadeiramente, um elo muito grande da autora com a nossa cidade, seja no aspecto cultural, social, religioso, educacional, político etc. Entre os “CEM” citados na obra destaco, de uma forma muito especial, a figura ímpar de Maria Lydia, procurando sempre ajudar a todos com suas palavras e seus exemplos. Com seu dinamismo, consegue ela unir todos os demais membros da família. Sempre que pode, ela está presente em todas as atividades de Niterói: eventos culturais, chás e bingos beneficentes, festas religiosas, educacionais, etc.
E é com palavras singelas que a escritora Maria Lydia deixa transparecer o modelo de vida que sempre procurou construir. Em seu lar, brilha o modelo da família cristã , onde reina o espírito de oraçãoo, de trabalho, de fidelidade, de compreensão e de paz. Através destas palavras, podemos perfeitamente observar a qualidade da filha que sempre foi, da irmã, da esposa, da mãe , da nora, da cunhada, da sogra, da tia, da avó, e da mestra Maria Lydia. E, dentro em breve, ao lado de seu companheiro de lutas, Hélio Felisberto, receberá mais um título, que lhe será concedido por sua neta Joana, que a tornará bisavó, em março de 2002.
No que se refere à visão de Deus, seu estilo de vida é mais importante que a maneira de falar; pelo exemplo, parece estar sempre aconselhando a sua presença é sempre uma chama divina, percebendo-se que, pouco a pouco, que Ele a vai guiando, através das oportunidades que lhe são apresentadas. Companheira e amiga de todos, Maria Lydia sempre se interessa pelos êxitos maiores e pelos mínimos fracassos ou decepções dos “CEM” que com ela convivem, procurando a todo momento participar de suas vidas.
E isto facilmente se observa nesta sua obra, que permite aos leitores viajarem em todo o universo de sua existência, pois, como já disse, a obra é uma narrativa, onde a autora, com palavras singelas, trata todos os assuntos com o maior despojamento, indo direto ao íntimo do leitor.
Nestas linhas, em nos fala de sua vida em Niterói, Maria Lydia nos fala também de esperança, de amor e de angústias, fazendo vibrar a alma e impregnando de amor e de coragem os corações dos que lêem “TODOS OS... os CEM... em NITERÓI”.
E agora, ao escrever este livro, dedicado à figura de sua saudosa Mãe, a impressão que se tem é que, sem o propósito de querer copiá-la, passa também a todos a imagem central da pessoa que congrega a sua volta todos que a admiram e que dela necessitam.
Faço votos que Maria Lydia prossiga sempre na certeza de que as boas obras ensinam mais que as palavras e que seus exemplos permaneçam em todos que com ela têm a felicidade de conviver.
Ao encerrar este prefácio, quero dizer que tê-la como amiga é para mim uma dádiva divina. E minha maior recompensa é poder fazer parte muito de perto deste universo de seu passado, de seu presente e de seu futuro, junto a
“ TODOS... os CEM... em NITERÓI “
Niterói, 15 de outubro de 2001
(Carta-Prefácio)
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