Tu és o ar que eu respiro, sei disto e não há como isto mudar, não mais, nunca mais.
Sem ti já não consigo viver.
Como se isto fosse possível, viver sem ti...

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Nada disto fazia parte de meu ser, de minha vida, de meus pensamentos , voltando no tempo, para uns dois anos atrás, um pouco menos, jamais naquela ocasião poderia imaginar-me assim.
É , a vida nos reserva muitas surpresas, por isso não devemos e não podemos julgar ninguém, muitos menos afirmar que não passaremos por certo fato, vez que nada sabemos do futuro, de nós mesmos nada sabemos ou saberemos, sim, é assim, desta forma.



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Posso dizer também que és tudo e que tudo está contido em ti, tão somente em ti.
És tudo para mim!!!

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Mas o que mais me aflige não é viver sem ti.
Há algo que me assusta mais do que saber da impossibilidade de nosso amor.
É de que ,  - não sei te explicar esta minha preocupação , totalmente sem sentido, sem razão de ser  , talvez uma certa dose de loucura, sim sou meio louco mesmo ( além de louco por ti) , tenho outras sandices e esquisitices , deve ser isto, deve ser o motivo -  sim, é de que tal amor, em algum momento tenha questionada a sua base, a sua razão, a sua exatidão, a sua integridade, a sua legalidade, bem mais que isto, que seja desacreditado, que pensem não ser real, não ser íntegro, não ser inteiro, não ser sincero, realmente sincero. Que seria apenas uma fase, tal um capricho, tal um passatempo, apenas uma coisa de ocasião, tal como um amor de carnaval, um amor de verão, uma paixão de adolescente...

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Sim, foi assim, quis o destino que desta maneira fosse.
Talvez cupido , acaso exista , e outros tenham isto planejado e agora estejam lá como atenta plateia a seguir tal romance, um romance diferente, deleitando-se eles nas nuances, nas fases, nos altos e baixos, talvez até se alimentem disto, destas alternâncias, das energias que emergem, que percorrem grandes distâncias entre nós - pois como já te marquei, como já te disse, como já te escrevi  "Longe é um lugar que não existe" -, de mim em meu Sol Nascente até ti em teu Jardim, e de ti em teu Jardim até mim em meu Sol Nascente. Um sem poente, outro sem flores. Mas em ambos, amor, mais de um, assim, amores.

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E eles agora até já meio extasiados, quem sabe cansados, procuram nos influenciar a agir e a pensar, impor, quem sabe, a ideia de que devemos esquecer que sequer nos encontramos, esquecer toda a nossa estória, toda a nossa paixão, todos os nossos sentimentos, todos os nossos momentos, todo o nosso amor, mesmo toda a nossa dor. Tentam apagar algo tão belo!
Sei que tivemos altos e baixos, sim sei disto, sei também e  eu estou convicto de que sou o único responsável pelos momentos difíceis pelos quais passamos. Somente eu. Mais ninguém.

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Como poderia eu te esquecer, meu amor?
Como poderia eu negar a tua existência?
Fosse isto acaso possível estaria negando-me a mim mesmo...
Pois já não existo sem ti.
Pois tu estás em todo o meu ser, em cada mínima parte de meu ser, de cada célula, de cada fibra, de cada órgão, de cada fluido, do físico e do etéreo, do corpo, da alma, do espírito, do que sou e do que não sou, do pensamento, do interior e do exterior, de toda a energia, pois afinal - e não poderia ser de outra forma - tu és o ar que eu respiro!!!

E tu - tal como o ar que eu respiro - me fazes sentir rejuvenescido, bem mais que isso: VIVO!!!



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http://youtu.be/q_6x3EW3FC0

http://youtu.be/nUUJWp5HD6k





Vauxhall
Enviado por Vauxhall em 26/05/2012
Reeditado em 03/01/2013
Código do texto: T3689914
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