Poeta mudo

E quando não sou, não escrevo, morro-me, assasssino-me por calar e minha voz se faz muda e minhas mãos nao caminham pelas linhas me enlouqueço; privo-me de mim. E esse silêncio incerto que me cala me mata,mato-me a cada silêncio, a cada minuto de ausência inutil. Sou, não mais que esses tolos homens e infinitos sonhos.; sou o abismo de um silêncio louco, e unico, e unisonico. Sou mil vozes a gritar e a clamar e a pedir: cante, grite, fale. Sou nessas horas a voz do poeta triste.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 13/05/2012
Código do texto: T3664978
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.