Estranho como nosso cérebro funciona.
Sua plasticidade é incrível, célere se adapta.
Não sem esforço, logicamente, há que ter vontade, persistência, tenacidade, mas a recompensa tarda mas não falta...

Pensei que nunca ia te esquecer, bem... pensei,  e se pensei, penso, e se penso controlo o que penso, repenso, volto a pensar ou deixo de pensar. Pura lógica, cristalina.

Hoje já infimamente lembro de teu jeito de ser, teu sorriso, teu semblante, a cor de teus olhos, de teus cabelos, de teu sorriso, de teus sons, de tua voz, teus gestos, teus gostos, tuas músicas, teus paladares, olhares, mares...teu corpo, teus cabelos (longos? curtos? cor?) tuas mãos, tua paixão.
Teu nome então?
Tudo desvanec(ss)e...a... a ah?
Evanescence...Eva.

Meu nome?
O dele, nome?
Mal ouvi, mal sei, reneguei...
Simplesmente, não acreditei,
Bem sei, pensei; na verdade não entendi.

"Meu amor, minha vida, minha amiga, minha alegria, minha dor, meu sofrimento..."

Entrastes em velocidade cósmica nas "highways" de minha vida, e em maior velocidade deixastes minhas "autobahns".

Outrora oceano de sentimentos e certas magias, já neste instante mínima grafia.

Por vias tortas, raras , em presente passado e em passado presente, agora ausente, encontramo-nos tais astros em Via Láctea vias, e por outros caminhos e destinos vimo-nos forçados a esquecer que tal encontro restou a acontecer...
Por fim chegamos a uma imensa colisão, um "big bang"  que nada gerou além de uma total destruição!

Nenhuma criação.

Pois eu fui incapaz de fazer tu me amares...
Mas eu fui capaz de deixar de te amar...


Vauxhall
Enviado por Vauxhall em 12/05/2012
Reeditado em 03/01/2013
Código do texto: T3664498
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