Posso ser só amor.

Eu posso ser...

Como um leão feroz e assassino, quando

com fome ou acuado;

Como um cão, que defende seu dono até

as últimas conseqüências;

Como um gato vadio e ‘sem-vergonha’,

que só acompanha a mudança se for

carregado ao colo;

Como pássaro que, se não ‘encarcerado’,

espalha sua melodia pelo ar;

Como um menino pobre, que, ainda assim,

se diverte com o brinquedo encontrado no

‘lixão’.

Eu posso levar uma vida normal;

Não me deixe acuado, não me exponha à

fome, não me encarcere, não me peça o

que não possuo e não me desacate.

Maio de 2012.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 04/05/2012
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