À My Self
O porque de não poder chorar?
Ter de representar a todo momento uma fortaleza de que não se dispõe é muito sôfrego no acumulo de sensações desagradáveis, e a medida que se apresenta desta forma se deixa de perceber o quanto é desmentido nessa falsa afirmação de sí. Que retorna em momentos inesperados e com cargas de tensão dispersa e intensa que domina e mina todos os focos, desfocando a noção de qualquer perspectiva antes tão distinta e elaborada de sí e dos outros. Outros que trazem de sí, mas não permitem receber do que posso, tenho e principalmente o que me falta e causa tanto incômodo. Relações de vias mal sinalizadas e com acidentes constantes de percurso devido ao mal conhecimento do trajeto a ser percorrido, mas que apesar de infrações, permite retratações e a depender das justaposições ocasionadas incide em reelaborações e descoberta de novos caminhos a seguir...
E continua a série, conflitos internos declarados!