Sonhos de uma poetisa.
Então rasgarei pra ti meu coração,
Qual lira declamante desse verso.
Tu que tomaste meu universo
E encheste de resistência a razão.
Implorar-te-ei ao Criador,
Porém a lua roubarei da imensidão
E assim então, irradiante de emoção,
Derramo aos teus pés todo o meu amor.
Perdão se não digo deveras que te amo,
Que és tu aquele por quem sofro e clamo,
Que te acompanharei por todos os cantos em que tu pisas.
A tais arroubos meus, jamais prefiro o vão
Pensamento, mudo feito oração,
- És o eterno sonho dessa poetisa.