CARTA 11 - NEM PRECISAVAM FLORES...




Aqui estou eu novamente em espírito e alma, não chame a carne que é vaidade pura.
Vim dançar no tapete de flores que colheu para alegrar minha vida.

Descalça e sorridente, longe se ser imaginação e negando a existência etérea do ser, simples e feliz vou despindo-me para você.

Agrada-me seu sorriso de contentamento, e afirmo que nenhuma flor deixará em suas mãos perfume mais inebriante que do meu corpo.

Venha enlaçar-se a mim e colar a pele quando sentir que já somos um em toda existência vivida.

Se ousar abusar, beba em doses diárias meu néctar e não me faça chorar se não for para beber cada gota desta lágrima derramada.

A vida é assim um mistério para permanecer incógnito como meu corpo não anda de braços dados com a alma.

Hoje meu amor é jovem e traz a alegria de um sol radiante que acredita no amanhã, sendo ele o próprio futuro.

E o que devo fazer eu, se não me vestir com a fantasia do dia e da a ele motivos para viver?

Já levanta as pétalas no ar com meu perfume, e minha veste já é pequeninas pétalas coladas no corpo nu e suadas.

Afrodisíaco meus lábios suga o beijo mais salivante de prazer, na boca carnuda de um vermelho pecado.

Hoje serei a flor e você o jardineiro.




UAI
Simplesmente Sys
Enviado por Simplesmente Sys em 11/04/2012
Reeditado em 11/04/2012
Código do texto: T3606280
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