A quem eu, um dia, amei muito
Silêncio, silencio , teu olhar, vazio, e o meu pensamento insano, de infinito desejo, não sei se nosso, posso?
Talvez outra hora, quem sabe outrora, quem sabe talvez nunca, quem sabe talvez amanhã, ou até mesmo hoje, quem sabe agora, ora.
Louco de amor, louco para expressar o que eu penso, o que eu sinto, mas a mim é proibido, proibido dizer, proibido contar.
Permitido a mim: o sonhar, o sentir, o pulsar, o sobressaltar, o homenagear, o arfar, o ar, o amar.
Ah, amar, só me é permitido amar!
Amor, só me é permitido amar e nunca ser amado, talvez sempre enganado...