A quem eu, um dia, amei muito



Silêncio, silencio , teu olhar, vazio, e o meu pensamento insano, de infinito desejo, não sei se nosso, posso?

Talvez outra hora, quem sabe outrora, quem sabe talvez nunca, quem sabe  talvez amanhã, ou até mesmo hoje, quem sabe agora, ora.

Louco de amor, louco para expressar o que eu penso, o  que eu sinto, mas a mim é proibido, proibido dizer, proibido contar.

Permitido a mim: o sonhar, o sentir, o pulsar, o sobressaltar, o homenagear, o arfar, o ar, o amar.
Ah, amar, só me é permitido amar!


Amor, só me é permitido amar e nunca ser amado, talvez sempre enganado...


Vauxhall
Enviado por Vauxhall em 05/04/2012
Reeditado em 05/04/2012
Código do texto: T3596822
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