Carta (Kafkiana) À Mestra Doutora

As crianças desde tenra idade, quando não nascidas na alta classe carimbadas com o selo de “qualidade”, estão sujeitas a tudo e a todas as barbaridades: estupradas, bêbedas, drogadas, educadas e prostituídas nas escolas do Bolsa-Bufa. E quando conseguem chegar à universidade têm o reforço de docentes sempre muito dispostos a tratá-las como escravas da educação conchavada nas secretarias e gabinetes dos ministérios cheios de mistérios turvos. E esqueletos nos armários. O que essas instituições, públicas e privadas têm de PhDs doutores em neuras com suas mentes enfermas querendo contracenar com alunos (nivelando-os sempre por baixo), não está no gibi. Os quadrinhos nos cursos de interpretação de textos não mostram isso. As salas estão repletas de esperança. Da vã esperança de bandeirantes, de escoteiros e lobinhos. Todos já passaram pela educação à Marquês de Sade. Raros possuem a mínima disposição para questionar a patologia da docente doutorada, quando manifesta. Nem a mínima coragem para o exercício acadêmico de uma palavra de verdade. Desde cedo a maioria teve suas mentes embotadas, suas bocas caladas pelos mestres do lardocelar. Nem sei se, com pertinência, podem ser ditas pessoas covardes desde que muito cedo exercitaram nelas a repressão e o medo. O coma para elas não é um estado de brinquedo, vítimas do controle das autoridades que as ensinaram apenas a guardar seus segredos. Muitas vezes de alcova. Incestuosa. As academias estão cheias de PhDs traficantes de neuroses. Graduados, mestrados doutos e doutores em patologias de favelas e morros. Com cursos & discursos de saúde mental pra cachorros. Você sempre mostra conhecimento doutoral, pelo exemplo em sala de aula, de uma demência muito senhora de si. Demência construída pelas necessidades da vida, visando financiar esse diploma de doutora PhD. Escrava cara mestra, não é quem trabalha por baixo salário. Nem quem mendiga um subemprego nessa indústria da educação que flagela o intelecto e a alma de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Desde o ensino fundamental até o ensino que costumam apelidar de superior. Escrava doutora é quem está escravizada pela alma. Sua alma é um descarrego de neuroses. De repente, não mais que de repente a turma, vítima de suas carências emocionais estruturais, não é mais de discentes, mas de pessoas carentes de uma mãezona com diploma de cabra da peste numa indústria dita educacional onde professas um doutorado em icebergs. Pessoa com a mesma estrutura duma múmia numa montanha de gelo. Escrava, cara mestra, a condenar seus alunos à vivência semelhante à sua realidade emocional que queres compartilhar a qualquer custo. Essas suas entranhas carentes conseguiram finalmente um lugar ao sol no mercado desvairado da busca de emprego na área da “educação” (Leia-se: é do cação). Pela sua compleição física certamente a senhora não passou pelo “teste do sofá”. Você (a sra.)não é mais do que uma escrava com um salário que paga sua incompetência mental, emocional, não digo intelectual porque certa mente não possuístes nem nunca vais possuir intelecto. No sentido platônico do termo. Seu diploma de doutora ensina o que você mais aprendeu: o aconchego na teia negra da humanidade arrasada pela necessidade de um sanduíche com maxixe quando a fome te pegava pela baba lupina do consumo desvairado. Escrava, condenas, por vingança, seus alunos à escravidão a seus interesses professorais de salário. Condicionada a eleger o candidato do Estado doutorado pelo Mensalão. A isso chamas educação. Em realidade isso se chama: Vergonha!

(At.: Felizmente este texto não passou pelo crivo de sua revisão)

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 31/03/2012
Reeditado em 04/04/2012
Código do texto: T3585995
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