Carta Para um Antigo Amor

Eu caio dessa depressão,

e me derramo sob um mundo em flor.

Quantas equações antigas querem me matar.

Lembranças quebradas, caídas sobre o chão,

janela de vidro.

Eu as recolhi e joguei no mar aberto;

Todas foram recolhidas e jogadas no mar aberto.

Luto com todas as forças mas desisto, pois a fonte é você.

Me sinto um prisioneiro velho antes do amanhecer,

desejo com todas as forças a vida eterna e um suicídio.

Mas meu desejo hoje não será apenas um beijo.

Não vou lhe beijar cedendo assim ao meu desejo.

Sozinho vou caminhar, mas a onda vem me cortar outra vez.

E enquanto o sangue cai percebo que a culpa não é do mar.

A onda é leve mas a culpa que joguei no mar é pesada,

mas ainda assim não vou trocar meu sonho por apenas um beijo.

Com isso vou parar de sonhar com seu lábios toda a vez.

Quanto ao mar que me corta, já acostumei a sangrar,

e isso abriu os meus olhos do porque ainda penso em você.

Fico por aqui, se quiser me encontrar... Estarei na praia!

dldurbin
Enviado por dldurbin em 28/03/2012
Código do texto: T3580592
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.