Desamor de mãe.

Um desabafo na madrugada.

Cansado, é, tenho andando assim ultimamente.

Sinto-me como em meus sonhos, onde sou

perseguido por um monstro invisível que é

mais rápido que eu, mais inteligente e muito mais forte; por fim desisto

e antes de ser triturado pelo "colhedor de almas" acordo assustado.

Sempre assim, nesta mesma sequência de acontecimentos.

Ando cansado dos mesmos problemas, sabe eles nunca morrem!

Exausto de mentir nas redações, falando sobre o Natal da minha harmoniosa "Família Feliz e Unida". Cansado de tentar fazer as coisas certas e quase sempre não ser reconhecido.

Por culpa do sonho citado a cima, e as mais diversas loucuras que desceram aos litros para o meu estomago e subconsciente encontro-me acordado desde as 3h.

Com uma dor na consciência, com uma dor no peito sabe... Aquela dor de nunca ser capaz, de sempre ficar em "segundo" plano; Eu cansei de correr atrás, de te implorar pra olhar pra mim. Porque você nunca viu que eu precisava apenas da sua atenção.

Mas agora é tão mais difícil te amar, tão mais complicado de te dizer as coisas boas que eu dizia quando era garoto, porque agora eu cresci... E aqueles sentimentos andam cada vez mais escassos, perdidos entre os flashs das palavras duras que eram a unica coisa que você conseguia me dar.

E sempre me perguntei porque nunca consegui escrever pra você, sobre você, tanto faz; Hoje, na realidade durante a madrugada, acompanhado pelo insonia, o desgosto e os muitos "inquilinos da minha cabeça", achei motivos tantos que não vale a pena escrever, então a frase chave é está: Eu cansei de tentar.

Deve ser inútil escrever aqui,

afinal você nunca lerá, mas como eu queria...

Queria que entendesse como eu me sinto, e que apesar de ser tão amargo como você me incitou a ser doí saber que você simplesmente não dá a minima pra mim.

Engraçado é querer tanto criar uma família apenas pra mostrar a vocês que eu consegui, que sou diferente e que amor mãe, amor a gente tem ou não tem.

18 de Março de 2012, 05:37. Lucas George P. Paschoal

Paschoal George
Enviado por Paschoal George em 18/03/2012
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