Preciso de ti
Noite que padece minha mente, saudade que amargura o peito.
Vento que sopra tinidos, arpejos e robustos desejos.
Preciso de ti para acalmar minha pele, preciso de ti para vencer minha dor.
Ouço a paz inexistente, ouço o ressoar do coração.
Verdades inúteis que me tiram à calma, calma destorcida pela amargura.
Preciso de ti para consertar meu peito, preciso de ti como armadura.
Choro por dentro por faltar lágrimas, rego meu peito com sangue de amor.
Amor inútil sem tua presença, regar minúsculo sem teu parecer.
Preciso de ti para destinar o caminho, preciso de ti para uma vida tecer.
Preciso de ti, como às flores precisam do Sol;
Preciso de ti como os peixes precisam do mar.
Preciso de ti, como o peito precisa de lar;
Preciso de ti até quando eu não precisar.