A Carta
O veneno que inoculas em minh'alma
Cala meus pensamentos e inibi minhas opiniões(...)
As lagrimas que correm vagarosamente em minha face
É um céu sem estrelas
É o nó na garganda
É a dor no peito(...)
Os versos que escrevo
Tão são timidos que muito falam
São orações de muitos sonhos
É um grande plural no meu pequeno singular,
São lagrimas secas no meu inverno
É um desejo de abraçar o mundo
É um vazio no peito
É um suspiro
Ah! Um suspiro.
Vivi intensamente a alegria e a tristeza, mas houve capítulos que faltou sujeito e sobrou virgulas na história. Houve trechos trágicos, que precisei de um abraço, para calar meu choro, mas nisso ouvi risos, e os braços se fecharam.
Então Rezei baixo para que só Ele pudesse ouvir:
Meu Deus, se vivemos em terra de Gigantes, porquê o coração dos ''homens'' é tão pequeno?... e,enfim , senti-me abraçada, com o poder da fé! 25.02.2012
(Cíntia Raquel Ferreira)