Aniversário de morte do nosso amor
Querida
Hoje é aniversário de morte do nosso amor.
Nosso amor (sic) não resistiu. Não resistiu às nossas incompreensões, às nossas fraquezas, a falta de diálogo, a maturidade ou a imaturidade de um ou de outro ou de ambos.
Seria mesmo amor?
Não sei...
Uma pena ter terminado assim.
Talvez tenhamos preferido ter razão a ser feliz. Optamos por termos cada um de nós sempre razão quando deveríamos ter optado em sermos felizes. De que vale ter razão e não ser feliz? Vale apenas para a razão, para a racionalidade, para a mente, para o cérebro. Mas não vale para o coração, para a emoção, para o sentimento, para a alma.
De que vale para mim toda a razão se você aqui não está?
De que vale toda a razão para você se eu não mais estou aí com você?
De que vale tudo isso? De que vale toda essa razão?
Não vale de nada.
Perdeu o amor?
Não. O amor permanece. O verdadeiro amor permanece por si próprio, permanece nos outros, nos verdadeiros amantes, nos verdadeiros amores. Não permanece em nós, o amor, mas está nas outras pessoas.
Esperemos que permaneça pelo menos amizade!
EU
(com certeza e com toda a razão)