Batalha – Piauí, 27 de janeiro de 2002
Batalha – Piauí, 27 de janeiro de 2002
Estou na cabine da Mercedes LVL-7880, antes, AB-5560, em um campo destinado a plantios de sementes para colheita de variedades para alimentação e de muitas pessoas. Também encontram-se aqui o neto Victor Hugo, com sete anos de idade, o esposo Geraldo, condutor de nosso transporte preferido, bem como trabalhadores, no descarrego do material (adubo), para, obviamente, nutrir a terra. Em seguida, iremos para a fazenda da comadre Ana, bem perto do campo. Lá, teremos repouso e almoço e, ainda, outras benesses dos céus. É o verde que tenta abraçar o azul inconfundível do Alto. São pássaros diversos e maravilhosos. Outras espécies de aves caseiras e animais do campo silvestre. São frutos gostosos que caem ou são colhidos delicadamente, com as nossas mãos amigas. Saboreamos a grande dádiva dos céus. Ontem, experimentamos todos esses fatores para repetirmos em dosagem maior porque a verdade e o desejo são elementos vitais que nos impulsionam à concretização desses fatores. Sabemos não existir momentos iguais, porém, semelhantes, sim, porque, na natureza, tudo é magia espontânea e gratuita. Difícil traduzir, pois, todo encanto e deslumbramento que a natureza oferece, principalmente, para aqueles que se deixam envolver por tanta riqueza que reside na Terra e também no Alto. O Céu encontra-se escondido por densas nuvens e o Sol, apesar de ser poderoso, fica impossibilitado de nos oferecer maior claridade. Assim vai pelo tempo que estamos às 11h21m e agora vemos à fazenda da comadre Ana.
Na fazenda da comadre Ana apreciamos o verde abundante; frutos ao alcance das mãos; animais de várias espécies; almoço apetitoso; água gostosa de Batalha e outras emoções que os momentos nos oferecem, no chegar a noite e o belo adormecer.
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Do livro “Algumas emoções, dentre tantas, que puderam ser registradas a respeito do meu neto Victor Hugo”, 1ª edição, CBJE, Rio de Janeiro, 2011, páginas 45 e 46.
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