Batalha (PI), 25 de dezembro de 2002
Batalha (PI), 25 de dezembro de 2002
Após percorrermos 156 km, em nosso VW Gol I, à Batalha, no Piauí, terra natalícia do esposo Geraldo, nós, eu e o esposo, adentramos em nossa casa, na mesma cidade interiorana, acima citada e sentimos o quanto estávamos necessitados desta realidade.
Durante toda a tarde, dormimos no requisitado alpendre e, ao acordarmos, sentimo-nos revigorados. Melhor seria se pudéssemos permanecer, por muito tempo, neste estado de vida. Mesmo assim, temos consciência de que podemos desfrutar, em momentos outros, de instantes semelhantes. Sim, porque o recanto denominado Maria Rosa/Gonçalo Baltazar, que nos foi doado por morte de seu legítimo dono, Gonçalo Baltazar, nos oferece calmaria desejada. Restaura-nos as forças. Equilibra-nos o sistema físico, espiritual e psicológico. É, deveras, salutar o nosso recanto.
Agora, precisamente às 10h34m, de 26 de dezembro de 1999, estou embaixo de avantajadas mangueiras e os benefícios encontrados são prodigiosos. Pássaros, com suas presenças belíssimas e seus cânticos balsâmicos, fazem festas enlevantes, nos galhos dotados de mangueiras existentes. O azul e o verde abraçam toda esta realidade benéfica, de que todos carecem.
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Do livro “Algumas emoções, dentre tantas, que puderam ser registradas a respeito do meu neto Victor Hugo”, 1ª edição, CBJE, Rio de Janeiro, 2011, páginas 42 e 43.
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