Carta a um Amigo Imaginário Chamado Luciano

Luciano*,

Hoje as lágrimas vieram aos olhos.

Querem seguir o ritmo de lembranças que vêm à tona.

Recordações de uma vida com medo de ser vivida.

Ausência de um amigo que queria ter e nunca tive para dividir isto.

Como gostaria, de fato, ser amigo do Anjo-de-Luz.

Compartilhar um café, um papo à toa, uma poesia predileta, uma cena em tela, uma conversa séria...

Sentir o prazer da amizade compartilhada.

Falar das preocupações, dos planos traçados, da certeza do passado, da insegurança do futuro, da alegria presente... de ter um amigo, de conhecer outro anjo,

Que vive, que sofre, que sente a limitação de ser humano e da vontade de ter sido também chamado de Luciano para que abundasse a Luz que seduz os anjos como tu.

Luciano,

Luz haveria a cada ano.

l.u.c.i.a.n.o.

Luz do Ano.

*Nome pelo qual eu teria sido chamado. Na hora do registro o nome foi mudado.

L.L. Bcena, 15/08/2000

POEMA 699 – CADERNO DOS ANJOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 22/01/2012
Código do texto: T3455008
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