PORQUE TE AMO, MULHER!

PORQUE TE AMO, MULHER! Por Divina Reis Jatobá

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Obrigada, Divina. E eis porque te amo também, Mulher!:

Moça, moça... o que dizer aqui? Sei que me entende e viu além da letra e por isso não posso nem dizer muito. Madalena, você disse? Ah, Madalena, sim!! Feliz por sê-lo, feliz por receber as pedras e a cada uma que me fere, mais levanto e mais escrevo com sangue. A cada investida desumana, mais arrebato, mais me elevo e de tantas dores, chego a voar. Mas, a cada carinho, a cada afago sincero, Madalena se parte, fragmenta, e ama de tal forma que passa o tempo todo recolhendo seus pedaços.

Amo-a, Divina.

Amo sua sensibilidade, sua inteligência. Amo sua forma de olhar o mundo com esses olhos perspicazes, por sua sagacidade, por sua alegria, inclusive na dor, ao encontrar o termo, a palavra exata para expressá-la e ainda sorrir nos fazendo ver Hilda, Clarice, dando à palavra um corte preciso e raso com indubitável talento. Alma também poderia ser seu nome: Divina Alma.

Amo-a, Divina, porque amor não tem sexo. Amor é extensão. E reconheço quem escreve com o útero, porque ele sangra, mas também é vida.

Obrigada! Um beijo e mais carinho.