Anselmo

Bom dia meu amigo. Hoje é um dia qualquer aqui em casa. Engraçado... um dia chuvoso assim como os meus olhos que gotejam.

Lembra-se de quando jogávamos fliperama comendo batata fritas, tomando Fanta Uva e vendo as moças bonitas que passeavam pela Avenida Padre Arlindo Vieira? Ali, pelo que me lembro, a nossa amizade se solidificou.

Hoje eu posso dizer: você entrou em minha vida e provou ser meu amigo sem que eu merecesse, porque não tenho feito nada para cultivar a nossa amizade. Sua caridade superou o meu próprio sangue e às vezes peco ao dizer, por pura tolice nesta minha solidão perene que acaba em lágrimas incontidas, escondidas:

- Não tenho amigo!

Na verdade são palavras desesperadas, causadas pela distância, porque eu sei que você é meu amigo mesmo não nos vendo frequentemente.

Um abraço apertado e que Deus o abençoe, que Ele lhe dê o que eu não posso e esteja sempre com você.

Cairo Pereira
Enviado por Cairo Pereira em 11/01/2012
Reeditado em 11/01/2012
Código do texto: T3434544
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