Carta a uma poeta (*)
No presente, concluo que falando do “amor” e praticando-o silenciosamente é a única maneira de fazermos revolução.
Não existe mais lugar para revolução armada ou violenta.
Todas as revoluções fracassaram: Che Guevara não conseguiu, o comunismo russo não conseguiu, Cuba está horrível, a China
está com uma economia ótima mas o povo é triste, enfadonho,
infeliz etc.
Então, cheguo à conclusão que só existe uma revolução:
a revolução do "amor", da palavra escrita – poesia, conto, crônica etc. –, falando do "amor" e principalmente do "amor", do “amor vivenciado”. Assim o mundo tornar-se-á melhor, mais justo, mais agradável de viver e de ser feliz.
Veja, Poeta, que, atualmente, você está mais bela porque está mais amorosa, está sintonizada com a energia das flores, tornando-se também uma flor abençoada, suave, perfumada, amorosa, uma verdadeira poeta, com um semblante de um ser humano belo, em equilíbrio e em harmonia.
Então, somente com "amor", numa comunicação e vivência silenciosa, faremos uma revolução. Uma revolução que melhorará as pessoas em geral e irá torná-las mais felizes.
(*) Carta à poetisa Carminha Poeta.